terça-feira, 8 de junho de 2010

Desflorestação

O que levas á desflorestação?
Nos países em vias de desenvolvimento a principal causa de desflorestação é a sobreexploração das matérias-primas provenientes da floresta, particularmente, a própria madeira, uma vez que estes países têm poucas alternativas ao uso desses recursos naturais para desenvolverem as suas economias.
• Nos Estados Unidos da América, a desflorestação é causada principalmente pelo desenvolvimento comercial e industrial. Estima-se que, até 2040, os EUA irá perder cerca de 11 milhões de hectares causados pelo desenvolvimento urbano.
• Na América Latina, o fracasso das leis governamentais foi a causa directa da desflorestação durante os anos 80. Por exemplo, só na bacia da Amazónia foram destruídos, anualmente, 4 milhões de hectares de floresta para uso agrícola, mesmo sabendo que cerca de 94% do solo era impróprio para a agricultura. Situações semelhantes dão-se noutros países tropicais da América Central e do Sul.
• Na Ásia a desflorestação aumentou de 2 para 4.7 milhões de hectares. A alta densidade populacional bem como a pobreza rural foram as principais causas de desflorestação, sendo 75% causada apenas para obtenção de terrenos agrícolas.
• Em África, o assustador crescimento populacional está a contribuir não só para a deteorização do ambiente em todo o continente, mas também para o abate intenso de árvores de modo a criar terrenos para a agricultura. Durante os anos 80, África continha 660 milhões de hectares de floresta, perdendo, anualmente, 3.3 milhões de hectares. Apenas 91 mil hectares foram reflorestados, por ano, uma pequena porção comparando com a perda sofrida.


Consequências da desflorestação:
As consequências da desflorestação não se resumem ao enfraquecimento da relação simbiótica entre vida animal e vegetal. O aquecimento global do planeta e a diminuição da biodiversidade são outros efeitos da destruição dos espaços florestais. A intervenção humana pode causar rapidamente a destruição das florestas. Com a desflorestação de grandes áreas é praticamente impossível voltar a colonizar com as mesmas espécies acabando por originar zonas de ervas e de vegetação de baixo porte, e eventualmente, terras áridas.
A destruição das florestas tropicais tem-se tornado um assunto de particular preocupação devido à potencial perda de várias espécies de plantas e animais, que habitam as florestas tropicais de todo o mundo. Embora estas florestas cubram apenas 7% da Terra, elas contêm, pelo menos, metade das espécies de animais e plantas, muitas das quais ainda nem sequer foram identificadas.
A desflorestação em larga escala contribui ainda para a emissão de CO2 para a atmosfera. Este é um dos principais gases de estufa envolvido no aquecimento global do planeta. Por outro lado, as florestas em crescimento removem o CO2 da atmosfera, fixando-o nas árvores e no solo. O corte de várias áreas de floresta reduz a quantidade de CO2 que é reciclado para a atmosfera. Assim, inadvertidamente, as actividades humanas estão a associar-se para aumentar a acumulação de gases captadores de calor. Para além disso, a destruição de florestas também modifica a superfície terrestre, e assim afecta o clima ao alterar as quantidades de energia solar que são absorvidas e reflectidas.


Soluções para combater a desflorestação:
Apesar de existir uma cada vez maior consciencialização pública do impacte da desflorestação, esta não sofreu ainda o abrandamento necessário de forma a ser possível manter um controlo eficaz de recursos florestais e de outros problemas adjacentes. Todavia, só com uma gestão mais eficiente e controlada das florestas por parte das autoridades nacionais e internacionais e com legislação protectora, é possível diminuir a desflorestação.
As soluções para combater a desflorestação incluem, por exemplo: devastar em igual proporção ao crescimento; conservar as plantas e animais das florestas tropicais, através da protecção dos habitats; investir na reflorestação de modo a criar novas fontes de madeira e reabilitar as áreas florestais degradadas.


Feito por: Márcia Martins

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