sábado, 27 de março de 2010

Acordo Protocolo de I&D une Universidade Técnica

Integrar as competências específicas do mundo académico na sociedade civil é o ponto de vista estratégico da Universidade Técnica de Lisboa (UTL) pelo qual na próxima terça-feira assina um protocolo com a BRISA - Auto-estradas de Portugal para cooperação no «Projecto de Investigação e Desenvolvimento sobre o controlo de poluição de escorrências pluviais rodoviárias e impacto visual das lagoas de macrófitas».Neste projecto proposto pela UTL àquela empresa, será estudado “o impacto das chuvas fortes nas auto-estradas”, explicou ao «Ciência Hoje» Helena Pereira, vice-reitora desta Universidade.

Este tipo de cooperação com empresas é uma forma de desenvolver investigação articulada com o ensino, tendo em vista o desenvolvimento sustentável do país.



Projecto vai estudar «o impacto das chuvas fortes nas auto-estradas»“A BRISA construiu na auto-estrada do Norte uma lagoa de macrófitas. Mas essa nunca foi monitorizada. Vamos aproveitar a existência desta infra-estrutura já existente para analisar e intervir”, explica a vice-reitora.O projecto, que será coordenado por Saldanha Matos, professor do Instituto Superior Técnico, vai desta forma procurar alargar e desenvolver conhecimentos e técnicas de controlo de poluição. “Haverá um estudo de fundo para se proporem medidas ambientais mais correctas”.


Isto tudo é feito para evitar o que aconteceu na Crell no passado dia 22 de Janeiro.
As lagoas de macrófitas não são mais do que lagoas de oxidação, às quais se incorporam plantas capazes de desenvolverem abundantes rizomas, que desta forma auxiliam o processo de oxidação da matéria orgânica presente nas águas residuais.


Adpatado:http://www.cienciahoje.pt/

sexta-feira, 26 de março de 2010

Princípios Estratigráficos

Princípio da sobreposição



Qualquer estrato é mais recente do que os estratos que estão abaixo dele e mais recente do que os estratos que a ele se sobrepõem.



Princípio da continuidade lateral


  • Em diversas zonas da Terra, pode haver a mesma sequência estratigráfica, mesmo faltando um elemento tem a mesma idade.

Princípio da idade paleontológica

  • Os fósseis de determinados grupos aparecem numa ordem definida e que os estratos que possuem os mesmos fósseis têm a mesma idade.


Princípio da intersecção e princípio da inclusão



  • Toda a estrutura que é intersectada por outra, a que intersecta é mais recente.


Princípio do actualismo e das causas actuais

  • As causas que provocaram determinados fenómenos são idênticas às que provocaram os mesmos fenómenos no presente.

Fósseis

Fósseis – são restos ou vestígios preservados de animais, plantas ou outros seres vivos, como moldes do corpo ou partes deste, rastros e pegadas, que viveram em tempos geológicos anteriores e que foram contemporâneos da génese da rocha que os contém. A palavra "fóssil" provém do termo latino "fossilis" que significa "ser desenterrado".

Para que ocorra fossilização é necessário que os restos ou vestígios fiquem protegidos de agentes de erosão.

Existem quatro tipos de fossilização:


  • Moldagem:



  • Conservação:


  • Mineralização:




  • Marcas Fósseis:




domingo, 21 de março de 2010

Rochas e minerais

Após de uma longa pesquisa pelo youtube, encontrei alguns vídeos sobre a formação de minerais, rochas e o sua modelagem que achei interessante e que penso que é um bom instrumento para aprendizagem. Porém, este vídeo se encontram em brasileiro, mas são bem perceptível.





Os Minerais e algumas das suas características


Tragédia na Madeira

Com bases na tragédia ocorrida na Madeira decidi fazer um breve pesquisa pelo youtube sobre condições de ordenamento dos território, dos riscos de derrocada e inundação . No qual encontrei este dois vídeo em que mostra-nos que este desastre já fora anunciado há dois anos atrás.




Ocupação antrópica em zonas costeiras

A ocupação antrópica é a ocupação de zonas terrestres pelo Homem e a decorrente exploração, segundo as necessidades e as actividades humanas, dos recursos naturais. Isto se traduz em pressões ou impactos sobre o meio ambiente, que podem exceder a capacidade de suporte e de regeneração dos ecossistemas constitutivos da biosfera, contribuindo para o seu desequilíbrio.

O que é possível verificar no vídeo abaixo uma das consequência das ocupação antrópica em zonas costeiras:

sexta-feira, 19 de março de 2010

Nível do mar pode crescer

O gelo do planeta pode fundir-se muito mais rápido do que era considerado até agora e o nível do mar também pode variar enormemente em muito pouco tempo: 2 metros por séculos, conclui um novo estudo publicado na Science.

Segundo a investigação, há 81 mil anos, o nível do mar do planeta estava apenas um metro acima do actual. Isto implica que havia inclusive menos gelo que agora, com temperaturas provavelmente mais elevadas que as actuais e que grande parte da massa gelada acumulada há 115 mil anos (o inicio da era glaciar) derreteu entretanto.
Mais concretamente, os vestígios geológicos indicam que o gelo, que ainda era abundante há 85 mil anos, derreteu em grande parte durante o milénio seguinte, elevando 20 metros o nível do mar num só milénio.

Esta descoberta choca com a teoria tradicional das glaciações, segundo a qual, num ciclo de 100 mil anos, o gelo vai acumulando-se gradualmente para fundir-se mais rapidamente no fim. Pelo contrário, este estudo indica que a expansão do gelo pode ser tão veloz como o seu retrocesso e ocorrer em períodos muito curtos. Isto pode fazer variar consideravelmente o nível do mar em muito pouco tempo.

Diminuição da camada de gelo do Árctico (1979-2003)

Com estas imagens podemos ver como o degelo está a aumentar a grandes proporções e que nos trará grandes problemas e em consequência disso inundações que podem devastar várias cidades.


Adaptado:http://tilz.tearfund.org/Portugues/Passo+a+Passo+61-70/Passo+a+Passo+70/Aumento+do+n%C3%ADvel+do+mar.htm

Cratera gigante descoberta no Congo

Cratera em Wembo Nyama, no Congo
Uma cratera gigante foi identificada em Wembo Nyama, no Congo. Devido à desflorestação ocorrida nos últimos anos, o «buraco» com 46 quilómetros de largura tornou-se visível.

A equipa italiana de cientistas da Universidade de Pádua, que realizou o estudo, afirma que se trata de uma cratera provocada pelo impacto de um asteróide com dois quilómetros de largura, há 145 milhões de anos.

A investigação sobre a cratera vai continuar. A equipa vai examinar as rochas para encontrar pistas que confirmem de forma definitiva que se trata de uma cratera provocada pelo impacto de um meteorito.Uma das formas de o provar será a análise do quartzo, um mineral que fica deformado quando pressionado por uma força massiva.

Os quartzos são resultado de um processo geológico que pode levar milhares de anos. Tudo começa quando o magma das regiões profundas da Terra encontra, através de fendas e fissuras. Afastado do calor do centro do planeta, o magma começa a se resfriar, dando origem às rochas. Algumas vezes também são formadas cavidades com a água que penetra no subsolo a partir da superfície - e é nessas cavidades que aparecem os cristais, pois o líquido represado por elas é rico em minerais dissolvidos das rochas. O quartzo é um dos minerais mais comuns. Ele está presente nos três tipos de rocha que existem no planeta, as sedimentares, as ígneas e as metamórficas. Quando aparecem em soluções aquosas nas cavidades das rochas, as moléculas de quartzo podem se agrupar na forma de cristais. Submetida a temperaturas de até centenas de graus Celsius, a água com quartzo dissolvido começa a evaporar. O quartzo é um mineral formado a altas temperaturas daí ser importante no estudo desta cratera e como esta se formou.

Adaptado:http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=40522&op=all#cont

sexta-feira, 12 de março de 2010

Cientistas descobrem dezenas de novas espécies animais

Um grupo de cientistas descobriu dezenas de novas espécies animais na costa oeste do Equador. Os répteis agora identificados estão em vias de extinção, devido à destruição do seu habitat natural, noticia a BBC.
Cobras «sugadora de caracóis» e «sugadora de lesmas» são apenas algumas das novas espécies encontradas pela expedição que, desde 2007 varreu toda a floresta tropical do Equador, registando mais de 6 mil animais.
Os investigadores descobriram ainda 30 novos anfíbios anuros, animais que se distinguem dos restantes da espécie por não porem ovos na água, mas sim nas árvores.
Os répteis agora identificados representam uma grande preocupação para os cientistas que temem que os poucos exemplares se extingam antes mesmo de serem reconhecidos cientificamente.
A maior parte das descobertas foi feita na região de Pata de Pájaro, uma zona ameaçada pela desflorestação levada a cabo pela população local para aumentar a criação de gado e a extracção de madeira.

Adaptado:http://diario.iol.pt/ambiente/equador-tvi24-novas-especies-cobras/1146439-4070.html

Sismo no Chile «ajudou» Darwin a criar teoria da evolução


Um historiador britânico defende a hipótese de que Charles Darwin foi ajudado a desenvolver a teoria da evolução das espécies pelo facto de ter presenciado um terramoto no Chile, em 1835, informa a BBC.
John van Wyhe, fundador do portal Darwin Online, explica que o naturalista britânico esteve no país sul-americano em 1835, durante a expedição de barco em que percorreu meio mundo ao longo de cinco anos.
John van Wyhe afirma que, no momento do sismo no Chile, Darwin estava próximo de Valdívia, cidade a 322 quilómetros do epicentro e cita escritos do cientista das espécies. «Eu estava em terra firme e deitado numa floresta a descansar. O terramoto veio de repente e durou dois minutos (mas pareceu muito mais). O tremor era muito perceptível; a mim e ao meu servo, a ondulação parecia vir do leste. Um terramoto como esse destrói as mais antigas associações, o mundo, o emblema de tudo aquilo que é sólido», registou Darwin num diário.
«É o mais terrível, e ainda assim, o mais interessante espectáculo que eu já testemunhei», escreveu Darwin ao encontrar Concepción em ruínas.
Darwin observou que, por causa do terramoto, a costa içou-se em relação ao nível do mar. Essa observação levou o cientista a concordar com as teorias que defendiam que o planeta Terra está em constante e lenta mutação.
«Essa experiência foi muito importante para Darwin, porque ele já tinha lido muito sobre as constantes alterações do planeta Terra, mas no Chile é que ele pôde presenciar e estudar esse fenómeno com os próprios olhos», afirmou van Wyhe.
«Essa observação foi uma das principais influências que levaram Darwin a questionar-se sobre as transformações dos seres vivos para se adaptarem a um mundo sempre em mutação. A resposta foi, é claro, evolução, ou que novas espécies são descendentes genealógicas de antepassados, adaptadas de acordo com a selecção natural do ambiente de cada um», concluiu o historiador.

Adaptado: http://diario.iol.pt/internacional/tvi24-darwin-sismo-teoria-evolucao/1144457-4073.html