sábado, 8 de maio de 2010

Calçada do Gigante, Irlanda do Norte

É difícil de acreditar que uma obra deste tipo não tenha sido feita por mão humana. São estes os sítios que nos obrigam a concluir que a capacidade criadora da natureza supera toda a imaginação. Na versão lendária, o mítico gigante Finn MacCumhaill, habitante da costa do condado de Antrim, querendo atravessar o estreito que separa a Irlanda da Escócia, para se encontrar com a sua amada, teve que construir uma calçada através do mar. De facto, a Calçada do Gigante abre-se da falésia para o mar, no qual entra por uma ou duas centenas de metros.
Segundo a geologia, há 60 milhões de anos, uma explosão submarina, porventura vulcânica, expeliu para a superfície da crosta terrestre uma grande massa de basalto que, pela elevada temperatura, estava líquido. Ao chocar com a água fresca do mar da Irlanda, o basalto arrefeceu lentamente, solidificando-se. Este processo levou à sua contracção e, consequentemente, à abertura de imensas fracturas na mole mineral. Ao contrário do que acontece com a terra em zonas desérticas, que quando seca abre fissuras desordenadas, o basalto arrefece e contrai-se, solidificando, dando origem a formas hexagonais que se prolongam para a profundidade em prismas. Desta forma, na vertical dá origem a colunas.
A Calçada do Gigante reúne cerca de 37 mil colunas hexagonais, de basalto escuro, oxidadas por efeito da água do mar. O local é património da Humanidade desde 1987.


Adaptado:http://mundofred.home.sapo.pt/home/pt/destaque.htm

Carta Geológica

A informação geográfica relativa à constituição geológica do território revela-se fundamental no entendimento de fenómenos que ocorrem sobre a superfície da terra.
O recurso à cartografia geológica sustenta:
. a prospecção e exploração de recursos energéticos, minerais;
. a selecção e caracterização de locais para a implantação de grandes obras de engenharia;
. estudos de caracterização e preservação do ambiente;
. estudos de previsão e de prevenção de fenómenos naturais, como, por exemplo, dinâmica de vertentes, actividade sísmica e vulcânica;
. a compreensão dos padrões de ocupação histórica do território;
. estudos científicos diversos.
A produção em Portugal de mapas com esta informação é abundante (Cartas Geológicas de Portugal, as Cartas Gerais do Continente, as Cartas Hidrogeológicas ou as Cartas Regionais do Continente) - mesmo que ainda não exista uma cobertura exaustiva - e quer os temas quer as escalas a que a diferente cartografia é publicada é reveladora da importância destas matérias no quadro da produção geral de cartografia em Portugal.



Adaptado:http://www.iambiente.pt/website/estatico/pdf/I_12.pdf