terça-feira, 8 de junho de 2010

Desflorestação

O que levas á desflorestação?
Nos países em vias de desenvolvimento a principal causa de desflorestação é a sobreexploração das matérias-primas provenientes da floresta, particularmente, a própria madeira, uma vez que estes países têm poucas alternativas ao uso desses recursos naturais para desenvolverem as suas economias.
• Nos Estados Unidos da América, a desflorestação é causada principalmente pelo desenvolvimento comercial e industrial. Estima-se que, até 2040, os EUA irá perder cerca de 11 milhões de hectares causados pelo desenvolvimento urbano.
• Na América Latina, o fracasso das leis governamentais foi a causa directa da desflorestação durante os anos 80. Por exemplo, só na bacia da Amazónia foram destruídos, anualmente, 4 milhões de hectares de floresta para uso agrícola, mesmo sabendo que cerca de 94% do solo era impróprio para a agricultura. Situações semelhantes dão-se noutros países tropicais da América Central e do Sul.
• Na Ásia a desflorestação aumentou de 2 para 4.7 milhões de hectares. A alta densidade populacional bem como a pobreza rural foram as principais causas de desflorestação, sendo 75% causada apenas para obtenção de terrenos agrícolas.
• Em África, o assustador crescimento populacional está a contribuir não só para a deteorização do ambiente em todo o continente, mas também para o abate intenso de árvores de modo a criar terrenos para a agricultura. Durante os anos 80, África continha 660 milhões de hectares de floresta, perdendo, anualmente, 3.3 milhões de hectares. Apenas 91 mil hectares foram reflorestados, por ano, uma pequena porção comparando com a perda sofrida.


Consequências da desflorestação:
As consequências da desflorestação não se resumem ao enfraquecimento da relação simbiótica entre vida animal e vegetal. O aquecimento global do planeta e a diminuição da biodiversidade são outros efeitos da destruição dos espaços florestais. A intervenção humana pode causar rapidamente a destruição das florestas. Com a desflorestação de grandes áreas é praticamente impossível voltar a colonizar com as mesmas espécies acabando por originar zonas de ervas e de vegetação de baixo porte, e eventualmente, terras áridas.
A destruição das florestas tropicais tem-se tornado um assunto de particular preocupação devido à potencial perda de várias espécies de plantas e animais, que habitam as florestas tropicais de todo o mundo. Embora estas florestas cubram apenas 7% da Terra, elas contêm, pelo menos, metade das espécies de animais e plantas, muitas das quais ainda nem sequer foram identificadas.
A desflorestação em larga escala contribui ainda para a emissão de CO2 para a atmosfera. Este é um dos principais gases de estufa envolvido no aquecimento global do planeta. Por outro lado, as florestas em crescimento removem o CO2 da atmosfera, fixando-o nas árvores e no solo. O corte de várias áreas de floresta reduz a quantidade de CO2 que é reciclado para a atmosfera. Assim, inadvertidamente, as actividades humanas estão a associar-se para aumentar a acumulação de gases captadores de calor. Para além disso, a destruição de florestas também modifica a superfície terrestre, e assim afecta o clima ao alterar as quantidades de energia solar que são absorvidas e reflectidas.


Soluções para combater a desflorestação:
Apesar de existir uma cada vez maior consciencialização pública do impacte da desflorestação, esta não sofreu ainda o abrandamento necessário de forma a ser possível manter um controlo eficaz de recursos florestais e de outros problemas adjacentes. Todavia, só com uma gestão mais eficiente e controlada das florestas por parte das autoridades nacionais e internacionais e com legislação protectora, é possível diminuir a desflorestação.
As soluções para combater a desflorestação incluem, por exemplo: devastar em igual proporção ao crescimento; conservar as plantas e animais das florestas tropicais, através da protecção dos habitats; investir na reflorestação de modo a criar novas fontes de madeira e reabilitar as áreas florestais degradadas.


Feito por: Márcia Martins

Mina de Lenhite: o tesouro de Portugal

A antiga mina de Lenhite da Guimarota, em Leiria, com cerca de 150 milhões de anos, ê considerada um dos locais com mais importância paleontológica a nível mundial.
Nesta mina fora encontrados numerosos fósseis de mamíferos primitivos em óptimo estado, o que até à pouco tempo era raro. Mas para além destes também foram descobertas muitos mais tipos de fósseis, tal como: plantas, microfósseis, moluscos, peixes, batráquios, dinossauros, pterossauros e ainda aves.
Tais descobertas permitiram a reconstituição do ambiente em que estes seres viviam.

http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/geologia/geologia_trabalhos/fosseis.htm

Feito por: Márcia Martins

O menino Lapedo, fóssil descoberto em 1998 no Abrigo do Lagar Velho em Leiria

Este levou os investigadores a inferir o cruzamebto de duas subspécies: o homem de Neandertal e o Homo sapiens, pois este fóssil tinha uma dentadura constituída por dentes incisivos iguais aos dos Neandertais e molares semelhantes aos dos homens modernos.
A investigação liderada pelo Museu Nacional de História Natural de França, através de técnicas de microtomografia, procurou perceber a estrutura interna dos dentes da criança.
Este é um dos poucos fósseis conhecidos com dentes de leite e dentes definitivos, o que leva a concluir que na altura da sua morte teria 5 a 6 anos.
O menino da Lapedo permitiu o estudo do desenvolvimento da dentição nos homens modernos e a consolidação de uma história da evolução.
Para muitos investigadores, e através dos estudos feitos à dentição do fóssil, a tendência para a diminuição do tamanho dos dentes e até o desaparecimento dos sisos são, provavelmente, o reflexo no presente de uma tendência evolutiva a longo prazo por mudanças de alimentação.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Menino_do_Lapedo

Feito por: Márcia Martins

Que diferenças existem entre a célula animal e a célula vegetal?

As características que diferencia a célula vegetal da célula animal é a existência de parede celular, vacúolo e cloroplastos.
Enquanto que a célula vegetal tem parede celular, um grande vacúolo central e cloroplastos, a célula vegetal não possui parede celular, possui pequenos vacúolos digestivos e não tem cloroplastos.

ps.: peço desculpa mas não estou a conseguir colocar fotos...mas aconselho visitar os sites:
http://calazans.ccems.pt/cn/images/celulanimal3.jpg --> Célula Animal
http://calazans.ccems.pt/cn/images/celvegetal1.jpg --> Célula Vegetal

Granito


A rocha granítica é predominante na zona norte do nosso país.
De uma forma resumida:
• Rocha intrusiva ou plutónica;
• Constituída por minerais como as micas (moscovite e/ou moscovite), quartzo e feldspato, anfibolas, piroxena e olivina;
• A sua textura é formada por grãos cristalinos que se vêem a olho nu;
• Utilizada na construção civil.

Arouca já é património geológico da Humanidade

Arouca é reconhecida oficialmente pelo seu excepcional Património Geológico com relevância a nível internacional e agora é oficial a integração do seu Geoparque como membro da Rede Europeia de Geoparques, sob a tutela da UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

Pedras parideiras

A arrancar num futuro próximo encontram-se o Centro de Interpretação dos Viveiros da Granja, dedicado à botânica e um Centro de Investigação, em parceria com a Universidade de Aveiro e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

O Geoparque de Arouca é o segundo projecto do género em Portugal, a seguir ao Geopark Naturtejo da Meseta Meridional, que também integra a rede da UNESCO, desde Julho de 2006.

As pedras parideiras são rochas graníticas com numerosos nódulos de coloração dourada que, em determinadas circunstâncias de temperatura, se destacam da rocha-mãe, jazendo então no solo às centenas.

Adaptado:http://planeta-com-vida.blogspot.com/2010_06_01_archive.html

Geoglifos na Amazónia podem revelar o passado

O estudo de sítios arqueológicos na região amazónica poderá revelar o passado dos habitantes da América do Sul antes da chegada dos colonizadores e os geoglifos, que formam figuras geométricas de grandes dimensões, ainda são um desafio para a ciência.

Descobertos na década de 1970 no Estado do Acre, Norte do Brasil, os geoglifos são grandes formas geométricas desenhadas na terra (círculos, quadrados, octógonos), que têm entre 113 a 200 metros de largura e entre 30 centímetros a 4,5 metros de profundidade.

Geoglifos do Acre

Segundo Schaan, os construtores dos geoglifos foram as primeiras sociedades sedentárias do Acre e, provavelmente, eram povos agricultores, que viviam em aldeias até três hectares. Muito pouco ainda se sabe sobre a região da Amazónia “que está a meio caminho entre os Andes e a floresta tropical”, afirmou a investigadora, Denise Schaan

Geoglifos são vestígios arqueológicos representados por desenhos geométricos (linhas, quadrados, círculos, octógonos, hexágonos etc...), zoomorfos (animais) ou antropomorfos (formas humanas), de grandes dimensões e elaborados sobre o solo, que podem ser totalmente e melhor observados se vistos do alto, em especial, através de sobrevôo.

Adaptado:http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=33978&op=all#cont

Novas técnicas de extracção de gás natural das rochas de xisto

Produção energética nos Estados Unidos pode ultrapassar os 50 por cento até 2030.


Rochas de xisto podem contribuir para uma maior  competividade na energia
Rochas de xisto podem contribuir para uma maior competividade na energia.
As novas técnicas de extracção de gás natural armazenado nos rochedos permitem mais do que duplicar as reservas de gás na América do Norte, que se pensa serem suficientes para mais de cem anos de consumo, revela estudo.



Estas técnicas ditas não convencionais de extracção de gás nas rochas de xisto, que conheceram um grande desenvolvimento nos últimos anos, consistem em injectar a alta pressão um líquido com produtos químicos que libertam o gás, fazendo-o vir à superfície, sendo depois feita uma perfuração horizontal para acompanhar as camadas da rocha.


O gás de xisto atinge hoje 20 por cento da produção energética nos Estados Unidos e pode ultrapassar os 50 por cento até 2030, concluiu este estudo.

Adaptado : http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=40536&op=all#cont

Torre criará energia para sustentar parte do Rio de Janeiro

«Solar City Tower»: Estrutura será símbolo
de boas-vindas dos Jogos Olímpicos 2016.


A cidade do Rio de Janeiro (Brasil) será a anfitriã dos Jogos Olímpicos de 2016 e como resposta à necessidade de gerar energia suficiente não só para a aldeia olímpica, como para parte da cidade, um gabinete suíço (RAFAA) propôs a criação da «Solar City Tower» – uma torre sustentável cuja concepção aproveita a energia solar diurna através de painéis localizados ao nível do solo, ao mesmo tempo que a energia excessiva produzida é canalizada para bombear água do mar pelo interior da torre, produz um efeito de queda de água no exterior, com a ajuda de turbinas.

Ícone arquitectural com mensagem que visa criação de cidade  'verde'
Ícone arquitectural com mensagem que visa criação de cidade 'verde'

Mais do que um ícone arquitectural, esta estrutura “representa uma mensagem olímpica internacional, sob forma de apelo político, para que a sociedade do futuro construa a cidade como uma máquina sustentável”, refere a empresa de Zurique. Após acolher o United Nation’s Earth Summit in 1992, o Rio de Janeiro envereda mais uma vez por um movimento verde global que se poderá tornar no primeiro símbolo de pegada ecológica praticamente nula.

Adaptado : http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=42523&op=all#cont



segunda-feira, 7 de junho de 2010

Conferência Europeia de Geoparques

Os geoparques europeus discutem a partir de hoje em Idanha-a-nova estratégias para, conquistado o interesse dos cientistas, ser cada vez mais “o destino turístico do grande público”, disse o presidente da Naturtejo, Armindo Jacinto. A oitava Conferência Europeia de Geoparques reúne mais de 200 participantes entre hoje e quarta-feira em Idanha-a-Nova, sob o tema “Novos desafios do Geoturismo”.


A Rede Europeia de Geoparques inclui 34 territórios espalhados por 13 países que testemunham a história geológica do planeta, “contada através de um património geológico único que potencia um desenvolvimento económico assente em práticas sustentáveis de turismo de natureza”, conclui Armindo Jacinto.

Um Geoparque é uma área com expressão territorial e limites bem definidos, que contem um número significativo de sítios de interesse geológico com particular importância, raridade ou relevância cénica/estética, com muito interesse histórico-cultural e riqueza em biodiversidade.

Adaptado:http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=34928&op=all#cont

Erupção pode criar ilha

Estudo alemão revelado pela imprensa de Cabo Verde


Uma erupção vulcânica submarina próxima da ilha do Fogo, a Sul do arquipélago de Cabo Verde, poderá criar uma nova ilha e provocar um tsunami, revela um estudo do Instituto Leibnitz (Alemanha), citado pela Visão News de Cabo Verde. O estudo, que será publicado na terça-feira pelo Geophysical Journal International, indica que têm sido detectados sismos na região da montanha submarina Cadamosto, a sudoeste do Fogo, e refere que os movimentos mais recentes ocorreram em 1998 e 2004.

Os cientistas afirmam que a distribuição das crateras indica a possibilidade de dois sistemas de canalização de lavas: um em direcção ao canal entre Fogo e Brava, e outro para a montanha submarina Cadamosto.

As estações sísmicas colocadas na região após a erupção de 2004 permitiram localizar sedimentos e lavas no local e foi a partir dessas observações que os cientistas colocaram a possibilidade de se gerar maior intensidade sísmica em torno da montanha Cadamosto, o que poderá levar ao “nascimento” de uma nova ilha.

Adaptado:http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=39703&op=all#cont

Penísnula Ibérica é mais antiga do que se julgava


A Península Ibérica tem o dobro da antiguidade que se julgava, revela um estudo baseado numa nova datação do complexo geológico galego ontem divulgado na edição electrónica do diário espanhol El Pais. A descoberta, anunciada por investigadores da Universidade Complutense de Madrid e do Museu de História Natural de Londres, remete claramente o aparecimento da península para antes da chamada explosão da biodiversidade terrestre, há cerca de 500 milhões de anos.

Segundo a nova datação, o complexo geológico galego tem 1.160 milhões de anos, o dobro da idade das rochas mais antigas conhecidas até agora em território peninsular (cerca de 590 milhões de anos). Para os investigadores, que consideram os resultados obtidos "surpreendentes " por mostrarem "um cenário inesperado e complexo da geologia galega", só na Austrália, Canadá ou África do Sul existem formações tão primitivas como as do Cabo Ortegal, no extremo noroeste da Galiza.

Adaptado: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=3774&op=all#cont

Estudantes de Coimbra vestem bata de geocientistas

Cerca de 600 estudantes dos ensinos básico e secundário, de três dezenas de escolas do país, estão a participar no quinto Congresso de Geocientistas, que termina hoje em Coimbra.

Organizado pelo Departamento de Ciências da Terra da FCTUC (Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra), o encontro ocupa a primeira parte com a apresentação e defesa, pelos jovens estudantes, dos seus trabalhos de investigação.



Esta troca de experiências foi organizada pela FCTUC(Faculdade de Ciências e Tecnologia)
e teve como principais objectivos promover o contacto e troca de experiências entre os alunos e os jovens perceberem a importância da sismologia no nosso quotidiano.


Adaptado: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=40090&op=all#cont

Fuga de gás gigante na Sibéria

A enorme quantidade de metano poderá
acelerar aquecimento global


Gás metano a borbulhar no mar da Sibéria

O mar de Laptev (mar marginal do Oceano Árctico, Norte da Ásia, entre a Península de Taimyr, Severnaya Zemlya e as Ilhas da Nova Sibéria) está a borbulhar e não se avizinha nada de bom, segundo os investigadores.


Uma equipa de cientistas internacional, da Suécia, EUA e Rússia, mediu a quantidade de metano, gás natural, no fundo do mar e na superfície e a água mostrou ter enormes quantidades que poderão acelerar o aquecimento global.

O metano liberta-se e dissolve na água e, em 80 por cento dos pontos medidos e analisados, aparece saturada pelo gás, com cem vezes mais de teor do que em outras partes do mundo. Entretanto, medições aéreas, por helicóptero confirmaram que o gás se liberta para a atmosfera. Na zona do mar de Laptev, o ar contém quatro vezes mais metano do que em outras regiões árcticas, ou seja, mais do que o conjunto dos oceanos do planeta.

Adaptado: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=40342&op=all#cont

Há seis vezes menos espécies

Cientistas australianos utilizam método de análise financeira aplicado à ecologia para cálculos

Quantas espécies diferentes há na Terra? Os resultados dos cálculos mais recentes são muito mais baixos do que as estimativas anteriores: 5,5 milhões de espécies vivas no nosso planeta. À primeira vista podem parecer até demasiadas, mas o número está muito abaixo dos entre 30 e mais de 100 milhões do que se pensava.


Utilizando um modelo estatístico, muito usado na avaliação de riscos financeiros, mas raramente aplicado à ecologia, Hamilton e a sua equipa conseguiram calcular precisamente as probabilidades sobre os dados e estimativas originais do número de espécies.

Os investigadores da universidade australiana salientaram que o número encontrado estava muito longe do original.

Hamilton chegou à conclusão que existiam 90 por cento de probabilidades de existirem entre dois a sete milhões de espécies de artópodos tropicais, mas o mais provável seria que este número rondasse os 3,7 milhões.

Adaptado:http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=43070&op=all#cont

O Delta do Nilo está a afundar

Habitantes poderão ter de abandonar região.


Delta do rio Nilo (Imagem: Nasa)



O Egipto celebra, este ano, o 50º aniversário do início da construção do Aswan High Dam – uma maravilha da engenharia que, segundo alguns cientistas, poderá contribuir para uma catástrofe ambiental e levar milhões de habitantes a abandonar o delta, explica a última edição da
«Science».

O Aswan High Dam é uma das maiores represas do mundo, no Nilo, no sul do Egipto, construída para controlar a água, armazená-la para tempos de seca e está equipada para fornecer energia hidroeléctrica.

O pior que está a acontecer é a erosão costeira, a subsidência (processo de rebaixamento da superfície terrestre, com amplitude regional a local, por causas tectônicas) e a compactação do solo delta. Durante milhares de anos, o rio Nilo tem, de certa forma, compensado por esses processos naturais, através da apresentação de sedimentos e água fresca.

No entanto, a barragem agora bloqueia os sedimentos mais a montante do Cairo e como resultado, o delta está a afundar. Enquanto isso, o Mar Mediterrâneo deverá aumentar devido ao aquecimento global. Como primeiro passo, o Egipto e as Nações Unidas decidiram lançar um estudo, que deverá durar cinco anos, sobre quais são as medida de prevenção para proteger o delta da invasão do mar.

Os investigadores egípcios apressam-se para conseguir os dados necessários, o governo está ã avançar com uma série de megaprojectos para aumentar a área habitável do país. A iniciativa mais ambiciosa é uma bomba gigante que desvia dez por cento das águas do Nilo para uma região desabitada, no deserto, para criar um novo Delta.

Adaptado: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=41067&op=all#cont

Empresário holandês quer criar «Algarve Energy Park»

Monchique com produção de tecnologia de ponta na área da energia solar



Um empresário holandês quer lançar o Algarve na produção de tecnologia de ponta na área da energia solar ao abrigo da iniciativa "Algarve Energy Park", concentrando em Monchique uma plataforma que reúna industriais e cientistas.

A ideia partiu de Marc Rechter, que está a criar as bases para a criação de uma plataforma de investigação e produção de energias renováveis num complexo que incluirá um parque temático e uma clínica de medicina preventiva.

A "jóia da coroa" do projecto é o Centro de Energia Sustentável, onde industriais e investigadores poderão colaborar na criação de tecnologia de energia solar e no fabrico dos seus componentes. O centro terá também uma unidade de demonstração solar e de pesquisa académica, a par de uma incubadora de negócios e de um núcleo dedicado ao treino e formação profissional no sector.


Adaptado:http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=43097&op=all#cont

Salvar florestas, culturas e dióxido de carbono

Criar e fortalecer as áreas protegidas e as terras indígenas é uma das formas mais eficazes de reduzir as emissões de gases de efeito de estufa resultantes da desflorestação, revela um novo estudo agora conhecido.

O estudo, uma colaboração entre cientistas florestais de 13 universidades e instituições de investigação, conclui que aumentar o apoio às terras indígenas e a outras áreas protegidas (ILPA, como são designadas) é uma situação em que todos ganham: pode abrandar a perda da floresta, conservar a biodiversidade e preservar a cultura local.


O custo de estabelecer e gerir a rede de áreas protegidas nos países em desenvolvimento é de cerca de US$4 mil milhões por ano, quatro vezes mais do que a soma dos gastos actuais. No entanto, por tonelada de equivalente de dióxido de carbono, este valor representa cerca de 9 a 13% do capital que poderá ser gerado pela REDD-mais considerando o valor conservador de US$5 por tonelada de equivalente de dióxido de carbono.

Sul da Península Ibérica terá clima de deserto em 2100

«Relatório de Avaliação Regional para as Alterações Climáticas» revela que temperaturas podem subir até 6 graus centígrados.

Variações de temperatura na Península Ibérica entre 2007 e 2100
Variações de temperatura na Península Ibérica entre 2007 e 2100.

Na região mais quente da Península Ibérica, Almeria, na Andaluzia, os verões são sempre muito quentes, com temperaturas médias acima dos 30 graus, e os invernos secos e com temperaturas moderadas. Este tipo de clima de deserto vai dominar no sul da Península Ibérica no final deste século.

Entre 2071 e 2100, a Península vai sofrer um aumento de temperatura na ordem dos seis graus centígrados no Verão e dois a três no Inverno. Estas informações estão apresentadas no Relatório de Avaliação Regional para as Alterações Climáticas «Clima en España: pasado, presente y futuro», elaborado pela Red Temática CLIVAR-España.

As previsões foram estabelecidas de acordo com o cenário A2 das emissões globais de CO2 definido pelo Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC) da ONU. Neste cenário as emissões deverão atingir um volume de 28,9 gigatoneladas por ano até 2100. Este valor é quase três vezes o nível actual.



Adaptado:http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=41639&op=all

O verdadeiro preço do petróleo em 104 minutos

Exibição pública de «Crude», pela primeira vez em Portugal.



O Centro de Ciências do Mar (CCMAR), em conjunto com a Universidade do Algarve (UAlg) EcoSessions e a Amazon Watch, promoveu no dia 20 de Abril, a exibição pública do filme «Crude: the real price of oil» («Crude: O verdadeiro preço do petróleo», de 2009.

O lixo pode ajudar o Ambiente...

No entanto, há alguns tipos de lixo que podem servir para ajudar o meio ambiente.

Como?

Por vezes a acção do Homem (e da própria Natureza) destrói o meio ambiente e os ecossistemas perdem o seu equilíbrio.
Para voltar a equilibrar os ecossistemas tanto a Natureza como o próprio Homem descobriram formas originais de utilizar o lixo!

Por exemplo, quando um navio naufraga, a Natureza cresce e estabelece-se à sua volta.
Encontram-se muitas vezes famílias de peixes, crustáceos e outros habitantes marinhos a morar em "quartos" de um navio ou polvos escondidos nos seus buracos, enquanto os destroços se degradam.

Por vezes até nascem recifes de coral agarrados aos cascos dos navios, o que dá origem ao crescimento de um novo ecossistema!

A sul dos EUA, uma baía inteira, que já estava praticamente sem vida aquática devido à destruição do meio ambiente, foi recuperada quando se lançaram para o mar, de propósito, centenas de pneus presos uns aos outros (depois de se terem eliminado as fontes de poluição, claro).


Esses pneus formaram "habitações" e abrigos para animais aquáticos e, em pouco tempo, a vida voltou a esse local cheia de força!

Maré negra ameaça espécies

Todos os anos 500 milhões de aves atravessam o Golfo do México durante a Primavera.


Pelicano-pardo, um dos símbolos do Luisiana
Pelicano-pardo, um dos símbolos do Luisiana
A maré negra ameaça mais de 400 espécies que dependem do frágil ecossistema do delta do Mississippi, duramente castigado há cinco anos pelo furação Katrina.




A mancha de petróleo causou até agora poucos danos nos pântanos que se espalham por 12 mil quilómetros quadrados a sul de Nova Orleães. No entanto, os especialistas advertem que os efeitos podem ser devastadores a partir da próxima semana.

Adaptado: http://www.cienciahoje.pt/2995

Água da Terra pode ter vindo do Espaço

Estudo do geoquímico francês Francis Albarède publicado esta semana na revista «Nature»



Geoquímico Francis Albarède
Geoquímico Francis Albarède
Uma nova teoria sobre o aparecimento de água na Terra é proposta no último número da revista «Nature». O estudo do geoquímico francês Francis Albarède, da Escola Normal Superior de Lyon, defende que a água dos oceanos foi trazida para o nosso planeta por asteróides cobertos de gelo, dezenas de milhões de anos depois da formação do Sistema Solar.



O resultado desta investigação contraria a ideia geralmente aceite de que os oceanos e a atmosfera se formaram a partir de gases vulcânicos.


Adaptado: http://www.cienciahoje.pt/1002

Acidez dos oceanos ameaça vida marinha

As emissões de CO2, além de contribuírem para o aumento do aquecimento global, alteram a química das águas dos oceanos, tornando-as cada vez mais ácidas e, portanto, mais perigosas para os organismos marinhos.

Os mais ameaçados pelas alterações de pH na água são os animais com conchas ou esqueletos de carbonato de cálcio, como os corais ou moluscos, segundo um estudo dirigido pelo Conselho Superior de Investigações Cientificas (CSIC), em Espanha.



Segundo os cientistas, nos finais do século XXI vão alcançar-se níveis de acidez intoleráveis para muitos organismos marinhos sem precedentes nos últimos 40 milhões de anos.
Os cientistas alertam para a necessidade urgente de reduzir drasticamente as emissões de CO2, já que é muito provável que em uma ou duas décadas, as latitudes mais altas dos oceanos Atlântico, Pacífico e Antárctico sejam demasiado hostis para os organismos que necessitem de calcificação.

Protocolo de Quioto: Quercus avalia prestação portuguesa

A Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza analisou os dados definitivos relativos às emissões de gases de efeito de estufa (GEE) de Portugal no ano de 2008, recentemente disponibilizados no sítio da Convenção das Nações Unidas para as Alterações Climáticas na Internet (consulte-os aqui).

Em 2008, as emissões de GEE atingiram cerca de 78,7 milhões de toneladas (sem se considerar o uso do solo e as alterações no uso do solo e da floresta). Tal significa uma emissão per capita de aproximadamente 7,9 toneladas/ano. Os dados de 2008 definitivos apontam para 32,2% de emissões de GEE acima de 1990, 5% acima do limite fixado pelo Protocolo de Quioto (aumento de 27% entre 1990 e o período 2008-2012).

Os valores de 2008 apresentam um decréscimo de emissões em relação a 2007 de aproximadamente 1,3 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente, ou seja, uma redução de 2,2% tendo por base o ano de 1990 e de 1,6% em relação ao ano anterior.


Portugal não está preparado em termos ambientais, económicos e sociais para lidar com o aumento do preço dos combustíveis, devendo promover uma maior articulação entre os diferentes modos de transporte, em particular nas áreas metropolitanas. Dar prioridade ao sector dos transportes implica muito mais apostar numa política integrada de gestão de mobilidade e ordenamento do território do que na substituição tecnológica de veículos.

Mais informação podem saber no site: http://yourwebapps.com/WebApps/mail-list-archive.cgi?list=65673;newsletter=1896

Vulcão da Islândia afecta saúde pública, traz perigos geológicos e confunde reactores de aviões



Horas de espera nos aeroportos. O caos está instalado no Norte da Europa e já começa a afectar o resto do continente. Este é o cenário mais visível como consequência da erupção do vulcão do glaciar Eyjafjllajokull, no Sul da Islândia, ocorrida há dois dias. No entanto, a actividade afecta especialmente a saúde pública e traz perigos geológicos.

Redução dos glaciares não se deve apenas ao Homem

O glaciar Grande Aletsch está doente.

Ao longo do século XX o maior glaciar alpino, em Valais, Suíça, recuou mais de dois quilómetros e os 1500 glaciares menores do país não estão muito melhor.

Será tudo devido ao aquecimento global antropogénico? Segundo um estudo recentemente publicado não.

O estudo revela que cerca de metade da perda de glaciares por todos os Alpes suíços se deve a variabilidade climática natural, algo provavelmente verdadeiro também para os restantes glaciares do mundo.

Os cientistas acreditam que estas alterações se devem ao efeito combinado do ciclo natural e do aquecimento global antropogénico, que agora parece ter um papel mais importante do que no início do século XX.

A variedade climática natural deve ter conduzido a redução dos glaciares ao longo do século XX, diz Kaser. Por exemplo, a sua própria investigação sobre os glaciares do Monte Kilimanjaro na Tanzânia sugerem que a sua dramática recessão se deve essencialmente a flutuações multidécada na humidade do ar.

Adaptado:http://yourwebapps.com/WebApps/mail-list-archive.cgi?list=65673;newsletter=1930

Conselhos Quercus no Dia Mundial do Ambiente

A Quercus – ANCN comemora, em 2010, um quarto de século de existência.


A Quercus – ANCN comemora, em 2010, um quarto de século de existência. Aproveitando o facto de dia 5 de Junho ser o Dia Mundial do Ambiente, a Quercus identificou os principais 25 conselhos ambientais que devem acompanhar qualquer cidadão preocupado com a sustentabilidade.

E agora vou apresentar três desses conselhos, os que achei mais importante:

1. Considerando a rapidez com que o conhecimento evolui no presente, um elemento fundamental para se ser um cidadão sustentável é a informação. Manter-se informado sobre a legislação mais actual e sobre os desenvolvimentos científicos e técnicos mais recentes é fulcral para que possa direccionar as suas escolhas para as soluções e situações mais sustentáveis.

9. Sempre que tiver que substituir uma lâmpada ou um equipamento eléctrico e electrónico que lhe seja necessário, procure informação sobre o seu desempenho em termos de sustentabilidade. Para além da etiqueta energética pode ter em conta iniciativas da Quercus como o Top Ten (www.topten.pt) ou da Greenpeace como a campanha para uma electrónica verde http://www.greenpeace.org/international/en/campaigns/toxics/electronics/Guide-to-Greener-Electronics

25. Se possui algum bem que já não lhe faz falta procure vendê-lo ou doá-lo a instituições que dele necessitem. Se precisar de algum produto, procure-o em lojas de artigos em segunda mão. Este conselho é particularmente útil para quem tenha crianças pequenas. Se necessita de um bem por pouco tempo, peça-o emprestado ou alugue-o em detrimento da compra.

A ordem pela qual elas estão são as que a Quercus definiu.

Adaptado:http://yourwebapps.com/WebApps/mail-list-archive.cgi?list=65673;newsletter=1929

Novos tipos de diamantes encontrados em meteorito

Investigadores descobriram acidentalmente este material quando poliam pedaços do Haverö.

Uma das zonas de carbono do Haverö

Foram descobertos dois novos tipos de diamantes mais duros do que os que se formam na Terra. A equipa de investigadores achou este material no meteorito Haverö, que caiu na Finlândia há 39 anos. O estudo vai ser agora publicado na revista «Earht and Planetary Science Letters».

Este achado acidental aconteceu quando a equipa, dirigida por Tristán Ferroir, da Universidade de Lyon (França), estava a polir o pedaço do meteorito com pasta de diamante.

Adaptado: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=39439&op=all#cont

Nível do mar pode crescer dois metros por século

Estudo sobre o degelo de glaciares avança com novos dados sobre aquecimento global


Jeffrey Dorale, principal autor do estudo
Jeffrey Dorale, principal autor do estudo.
O gelo do planeta pode fundir-se muito mais rápido do que era considerado até agora e o nível do mar também pode variar enormemente em muito pouco tempo: 2 metros por séculos, conclui um novo estudo publicado na Science.

Segundo a investigação, há 81 mil anos, o nível do mar do planeta estava apenas um metro acima do actual. Isto implica que havia inclusive menos gelo que agora, com temperaturas provavelmente mais elevadas que as actuais e que grande parte da massa gelada acumulada há 115 mil anos (o inicio da era glaciar) derreteu entretanto.

Mais concretamente, os vestígios geológicos indicam que o gelo, que ainda era abundanete há 85 mil anos, derreteu em grande parte durante o milénio seguinte, elevando 20 metros o nível do mar num só milénio.

Adaptado: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=39631&op=all#cont

Japoneses querem converter a Lua num painel solar gigante

Projecto pretende transportar energia para a Terra mas orçamento torna-o impossível de realizar


Anel de painéis solares que capta energia para a Terra
Anel de painéis solares que capta energia para a Terra
Parece uma ideia tira
da de um filme de ficção científica mas uma empresa japonesa especializada em grandes construções apresentou o projecto: fazer da Lua uma poderosa fonte de energia limpa para a Terra.

Trata-se de um anel de painéis solares que rodearia o equador lunar, destinado a gerar energia que seria irradiada para o nosso planeta através de laser e microondas. O sistema, denominado Luna Ring, seria construído por robôs.

Os mecanismos que a humanidade utiliza para produzir energia, queimar combustíveis fosseis ou fissão nuclear, apresentam graves problemas de contaminação ambiental.

A ideia não é nova: se queremos continuar a consumir energia em grandes quantidades, temos de produzir de forma mais limpa e barata. A Shimizu Corporation parece ter a solução com a ideia de construir um painel solar gigante na Lua.


Plano de transporte de energia do Sol até à Terra.





O projecto elaborado pelos japoneses pretende rodear o satélite com uma franja de painéis solares, cobrindo onze mil quilómetros lineares do equador da Lua.

As instalações, montadas por robôs, recolheriam a energia irradiada pelo Sol para convertê-la em electricidade.

Adaptado:http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=43195&op=all#cont

Conferência europeia sobre Mineralogia promove interdisciplinaridade

O que é que acontece no núcleo da Terra? porque é que há anomalias magnéticas nas rochas? como é que a água está incorporada nos minerais ou como é que as pérolas crescem? Estes e outros assuntos foram debatidos por especialistas europeus na segunda conferência da EuroMinSci, o esquema europeu para o estudo das Ciências Minerais. O encontro, que teve lugar no mês de Abril, em Giens, França, revelou as últimas descobertas nesta área e defendeu a sinergia entre os investigadores de diferentes países e áreas científicas.


Segundo os responsáveis, uma das mais-valia da conferência do EuroMinSci, que se realiza anualmente, é proporcionar uma rede de contactos aos investigadores jovens, mas também aos seniores, abrindo novas oportunidades de carreira e colaboração.

David Stonner, responsável pelo gabinete europeu da Fundação Nacional de Ciência dos Estados Unidos, destacou a multidisciplinaridade dos participantes, que deve ser exemplo pela qualidade das apresentações e da interacção de que resultam. Para o responsável, uma das apostas a fazer é reforçar as parcerias entre os projectos norte-americanos e os grupos de trabalho europeus
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Adaptado:http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=26371&op=all#cont

Novo ciclo geológico da Terra pode estar a começar junto à Península Ibérica

Os vulcões existentes em Portugal continental estão extintos mas o planeta pode estar a entrar num novo ciclo geológico, com uma zona de subducção a sudoeste da Península Ibérica, e a actividade vulcânica não está excluída. "Com base na distribuição dos sismos, há quem diga que podemos estar a entrar num novo ciclo geológico, que poderá ter como consequência o vulcanismo", afirmou o geólogo José Francisco à agência Lusa.


Na origem do processo estará um fenómeno de subducção, ou seja o mergulho de uma placa sob outra - no caso concreto, da placa oceânica sob a placa continental, em cujo extremo está Portugal - explicou o investigador da Universidade de Aveiro.

De uma forma genérica, o efeito pode ser visto em http://pt.wikipedia.org/wiki/Zona_de_subducção. O investigador alertou, todavia, que - a confirmar-se esta tese - "o vulcanismo apenas se manifestará dentro de milhões de anos", pois a própria subducção leva muito tempo a concretizar-se.

Zona de subducção é o nome que se dá a uma área de convergência de placas tectônicas, onde uma destas se infiltra debaixo da outra, de acordo com a teoria da tectônica de placas (teoria da geologia que descreve os movimentos de grande escala ocorridos na litosfera terrestre). Em geral é a litosfera oceânica, de maior peso, a que se subduz sob a litosfera continental, de menor peso específico devido à sua maior espessura interna.
Exemplo bem conhecido e estudado é o da subdução da Placa de Nazca sob a Cordilheira dos Andes.

Adaptado:http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=26769&op=all#cont

Quais as principais diferenças entre a célula animal e a célula vegetal?

As características que diferencia a célula vegetal da célula animal é a existência de parede celular, vacúolo e cloroplastos.
Enquanto que a célula vegetal tem parede celular, um grande vacúolo central e cloroplastos, a célula vegetal não possui parede celular, possui pequenos vacúolos digestivos e não tem cloroplastos.

Rocha Granitica



A rocha granítica é predominante na zona norte do nosso país.
De uma forma resumida:
• Rocha intrusiva ou plutónica;
• Constituída por minerais como as micas (moscovite e/ou moscovite), quartzo e feldspato, anfibolas, piroxena e olivina;
• A sua textura é formada por grãos cristalinos que se vêem a olho nu;
• Utilizada na construção civil.

domingo, 6 de junho de 2010

Quanta água corre nos oceanos?

Novas técnicas comprovam que volume dos mares da Terra é menor do que se pensava


1 332 milhões de quilómetros cúbicos é a quantidade total de água que contêm os oceanos na terra.
Cientistas tentam medir a quantidade de água na Terra
Os dados são resultado de um estudo realizado pela Woods Hole Oceanographic Institution, em Massachussetts, uma instituição privada que desde 1930 se dedica a investigar as relações entre as massas de água e o resto do nosso planeta.

Matthew Charette, membro da equipa encarregada de auditar os mares da Terra garante que “quem quiser saber quanta água existe no mundo e procurar no Google encontra cinco números diferentes, a maioria valores de há 30 ou 40 anos”.

Através de medições com satélites, os cientistas conseguiram reunir os dados mais precisos até agora sobre o volume de água nos oceanos. Os resultados da investigação foram publicados na Oceanography.

Os resultados são surpreendentes. O volume total dos oceanos (1 332 milhões de quilómetros cúbicos) é menor do que se pensava. A diferença, mesmo que seja apenas 0,3 por cento menor do que se calculou há três décadas, representa o volume equivalente a cinco vezes o Golfo do México.

Em relação à profundidade, Charrette descobriu que a média será de 3 682,2 metros, entre 21 a 51 metros menos do que estimativas anteriores.

Adaptado: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=42712&op=all#cont

Inaugurada cabine telefónica para carregar carros eléctricos

Espanha está a instalar mais 500 pontos
de abastecimento nos parques de Madrid.




As cabines telefónicas, dinossauros tecnológicos em desuso devido ao aparecimento dos telemóveis, vão estar na vanguarda com a chegada do carro eléctrico, servindo de pontos de recarga da nova rede de mobilidade verde, em Espanha.

Hoje de manhã foi inaugurada a primeira cabine em Espanha, ao lado da sede da tecnológica Telefónica, em Madrid, um projecto que resultou de uma parceria entre a Endesa e a Telefónica.

Prevê-se que, em Dezembro, quando este projecto-piloto deverá estar concluído, estejam instalados equipamentos de recarga em 30 das 1700 cabines da capital que reúnem as características necessárias para o carregamento de automóveis eléctricos.

Por enquanto, os cartões de recarga são gratuitos e vão ser facultados pela autarquia, num projecto que representa um investimento da Endesa e da Telefónica entre os três e os seis mil euros por cabine.


Em Espanha existem 15 mil cabines - de um total de 60 mil - que podem ser dotadas desta tecnologia sem que isso implique
"obra civil acrescida", segundo explicou Guillermo Ansaldo, presidente da Telefónica espanhola, na apresentação de hoje.

Adaptado: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=42549&op=all#cont

Centro de Vulcanologia dos Açores recebe classificação Excelente em avaliação internacional

O Centro de Vulcanologia e Avaliação de Riscos Geológicos (CVARG) da Universidade dos Açores foi classificado com Excelente, a nota máxima depois de um processo de avaliação internacional feito a mais de 350 unidades de investigação.

Complexo Científico

"Os avaliadores consideraram o Centro de Vulcanologia e Avaliação de Riscos Geológicos uma unidade muito bem gerida, respeitada a nível internacional e cujas actividades de monitorização sismo vulcânica têm uma importância internacional, sendo igualmente reconhecidas localmente", refere.

O Centro de Vulcanologia e Avaliação de Riscos Geológicos faz a monitorização da actividade sísmica e vulcânica do arquipélago e avaliação dos riscos geológicos dos Açores. Esta unidade de investigação da Universidade dos Açores conta actualmente com cerca de 40 pessoas, entre investigadores, alunos de doutoramento e técnicos.


É membro da World Organization of Volcano Observatories (WOVO) e parceiro da Fundação Gaspar Frutuoso (FGF), colaborando com inúmeras instituições de investigação e empresas nacionais e internacionais.

Adaptado:http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=32715&op=all#cont

Sismo no Chile terá reduzido duração de dias na Terra

Cientistas da Agência Espacial Americana (Nasa), afirmam que o terramoto de magnitude 8,8 graus na escala de Richter que atingiu o Chile, no passado dia 27 de Fevereiro, pode ter reduzido a duração dos dias na Terra. Imagem da Nasa sobre o Chile

O artigo da Nasa revela ainda que pode ter alterado o eixo da Terra e reduzido em 1,26 microsegundo (ou 1,26 milionésimo de segundo) em cada dia. Os responsáveis pelo estudo fazem parte da equipa do cientista Richard Gross e realizaram um cálculo por meio de um complexo modelo computadorizado sobre como é que o abalo teria modificado a rotação do nosso planeta.

Apesar do sismo que sacudiu o Chile ter sido muito menor do que o da Sumatra, prevê-se que tenha alterado mais a posição do eixo da Terra por dois motivos: primeiro, ao contrário do anterior, localizado perto do Equador, o terramoto chileno aconteceu nas latitudes abaixo dele, o que o torna mais eficaz na mudança do eixo do planeta e, segundo, a falha responsável pelo sismo chileno foi mais profunda e num ângulo ligeiramente mais acentuado.



A Sismologia é o ramo da Geofísica que estuda os sismos (tremores de terra), as suas causas e os seus efeitos. Em média, são sentidos mais de 10000 sismos por ano, em todo o mundo: mais de um por hora. Os sismos são registados por sismógrafos - essencialmente, pêndulos amortecidos, cujo movimento é amplificado.Os sismógrafos por sua vez produzem sismogramas, onde se registam os tempos de chegada e as amplitudes dos vários tipos de ondas sísmicas.

Adaptado:http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=40207&op=all#cont

Aquíferos mediterrânicos contaminados

A extracção de água dos aquíferos em quantidade superior à capacidade de estes se realimentarem está a provocar em toda a bacia mediterrânica o fenómeno da intrusão salina. Um dos casos mais graves é o do sul de Espanha, onde 60% dos aquíferos situados junto à costa estão já contaminados.

A entrada de água do mar para o espaço das reservas subterrâneas deixado vago pela extracção não-sustentada da água doce feita nas zonas litorais é documentada por um estudo europeu. Este assinala a Espanha como um dos casos mais graves no contexto dos países da bacia mediterrânica.

De acordo com um dos autores da pesquisa, a água doce que é contaminada por 5% de água do mar fica logo imprópria para uso humano e também para a agricultura. José Benavente Herrera, da Universidade de Granada, refere que cada aquífero deve ser estudado para se lhe aplicar uma solução, a qual pode passar, primeiro, por suspender as extracções e até pela injecção de mais água. O mesmo especialista considera que, perante situações destas, há que equacionar muito bem se podem ser feitas barragens a montante. Recorde-se que , em Portugal, o caso mais grave de salinização afecta aquíferos no Algarve.

http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=707029

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Tempestade abre cratera gigante na capital da Guatemala

O Governo da Guatemala disponibilizou esta imagem impressionante, em que se pode ver uma cratera circular de sessenta metros de profundidade que se abriu repentinamente na capital do país, apenas uma hora depois da tempestade tropical Agatha.
Buraco na Cidade da Guatemala tem sessenta metros de profundidade e trinta de diâmetro
O buraco, com 30 metros de diâmetro, engoliu três casas e arrastou até à profundidade pelo menos duas pessoas. Um terceiro indivíduo está desaparecido há centenas de desalojados.

Os geólogos, que examinaram o fenómeno, asseguram que a forma circular perfeita sugere a existência prévia de covas subterrâneas. No entanto, ainda não existem respostas concretas para explicar este mistério.

“Posso assegurar o que não é. Não se trata de uma falha geológica nem de um resultado de um terramoto. É tudo que sabemos. Para investigarmos mais temos de descer”, explicou David Monterroso, engenheiro e geofísico da Agência Nacional da Guatemala para os Desastres Nacionais.

Crateras como as da imagem formam-se em sítios em que o subsolo é rico em calcário, sais ou outras rochas solúveis e que se dissolvem facilmente em contacto com a água.

Neste caso, acredita-se que a tempestade tropical Agatha alimentou uma corrente subterrânea que foi minando e destabilizando o terreno que acabou por se afundar na totalidade.

Esta classe de fenómenos é relativamente comum na Flórida, Texas, Alabama, Missouri, Kentucky, Tennessee e na Pensilvânia, segundo os dados do Serviço de Vigilância Geológica dos Estados Unidos.


Adaptado:http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=43104&op=all#cont