terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Rato de patas brancas é novo ícone da evolução

Um pequeno rato de patas brancas Peromyscus maniculatus que vive numa duna no Nebraska parece que está destinado a tornar-se um ícone da biologia.
No espaço de apenas alguns milhares de anos, gerações de ratos desenvolveram uma pelagem da cor da areia que os camufla dos predadores, mas o mais espantoso é que os ratos em que surgiu naturalmente a mutação rapidamente a passaram, o que torna os ratos de patas brancas um dos melhores exemplos até agora estudados da "verdadeira" selecção natural em acção.
A maioria dos animais que desenvolve rapidamente novas características fá-lo expressando uma variação de um gene que já existe e não por desenvolver um novo gene totalmente de raiz.
No entanto, os investigadores descobriram que o gene Agouti só surgiu na população de ratos selvagens de Sand Hills há cerca de 4 mil anos.

"É um processo em duas partes: primeiro a mutação acontece e segundo, a selecção tem que aumentar a sua frequência."
Os investigadores dizem que é a primeira vez que foi possível documentar o surgimento de um gene, a sua selecção e subsequente propagação através de uma população de animais selvagens, o que lhes permitiu estimar a força da pressão da selecção natural.


Neste cado está presente a selecção natural.
Segundo a teoria da evolução, a mudança começa com o material genético fornecido por mutações casuais e recombinação. A seleção natural é o processo chave que age sobre a casualidade da mutação e seleciona as características apropriadas para melhorar a adaptação dos organismos. Consequentemente o efeito resultante é positivo, melhorando a adaptação ao ambiente, e consequentemente levando à produção de novos genes, novas adaptações e mesmo novos sistemas de órgãos.

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Pegadas fósseis revelam os mais antigos a caminhar em terra firme

Talvez o fóssil mais notável desta história seja um animal chamado Tikaalik roseae, um animal que tinha características intermédias entre peixes e tetrápodes, mas o Tiktaalik viveu há cerca de 375 milhões de anos e, apesar de haver fósseis de transição ligeiramente mais antigos, os tetrápodes da pedreira Zachelmie quebram uma linha temporal simples e clara.




Outra surpresa chave desta investigação é o reconhecimento de que estes tetrápodes viviam em ambiente marinho, talvez uma lagoa de coral. A origem preferida até à data para a emergência dos tetrápodes tinham sido os ambiente pantanosos, como os deltas ou lagos, dominados por água doce.
A equipa por trás desta última pesquisa considera que a nova explicação faz sentido porque permitiria aos ancestrais marinhos dos tetrápodes adquirir gradualmente competências mantendo o acesso a um novo e essencialmente intocado recurso, os alimentos trazidos pelas marés para as praias.



Com estes dados podemos apoiar o evolucionismo (doutrina científica, baseada na ideia da evolução e, mais particularmente, conjunto das teorias explicativas do mecanismo da evolução).

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